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Olhe para você agora!

Já parou para pensar como está sua saúde mental?

Alguma vez refletiu se seus pensamentos, ideias e sentimentos estão em harmonia? 



Ao longo da nossa vida muitas vezes nos perguntamos se somos mentalmente saudáveis e se não estaria na hora de buscar ajuda profissional. Essa questão faz sentido, porque de fato quase metade da população mundial experimenta algum tipo de transtorno mental.

Estudos da OMS (Organização Mundial de Saúde) e Ministério da Saúde indicam que o Brasil experimenta um crescimento vertiginoso de problemas de saúde mental e emocional em toda a sociedade.

Os altos índices de violência (urbana, doméstica, no trânsito, nas escolas), o aumento da criminalidade, suicídios, alcoolismo, drogas, preconceitos e outros sintomas relacionados a estilos de vida adoecidos colocam em risco o equilíbrio mental, emocional e físico das pessoas.

No Brasil, segundo a OMS, 23 milhões de pessoas (crianças, jovens, adultos e idosos) necessitam acompanhamento profissional na saúde mental (depressão, ansiedade, distúrbios de atenção e hiperatividade, dependência química), mas infelizmente cerca de 80% dessas pessoas não recebem nenhum tipo de tratamento.

E esse quadro não é só no Brasil. Nos EUA, segundo a OMS, um quarto da população passa por algum transtorno mental diagnosticável, em algum momento da vida.

Isso sem falar nos traumas e feridas emocionais que se tornaram tão comuns que a maioria das pessoas nem mesmo reconhece sua presença.

O trauma afeta a todos. Cada uma de nós teve uma experiência traumática em algum momento da vida.

Quando me refiro ao trauma não estou falando apenas de guerras e catástrofes, mas também de acontecimentos cotidianos, aparentemente benignos, mas que podem causar feridas emocionais profundas.

O que me causa espanto é que em torno de dois terços dos casos, os problemas emocionais e comportamentais jamais são diagnosticados e acompanhados, sendo que eles poderiam se beneficiar muito do tratamento com medicação e psicoterapia.

Ainda hoje o preconceito é um empecilho para a busca de ajuda profissional. Ouve-se frases do tipo:

Psicoterapia é coisa para louco.”

O que os outros vão pensar se souberem que faço psicoterapia?”

O psicoterapeuta descobrirá meus segredos e saberá mais sobre mim do que eu mesmo.”

A resistência ao tratamento também se mostra pela desqualificação do profissional, pelo vitimismo “ninguém pode me ajudar….”, enfim, qualquer que seja a forma como se apresenta, isso é uma postura defensiva muito comum, não é por acaso e em geral tem a ver com o funcionamento psíquico da pessoa. Essa situação, infelizmente persiste por muito tempo, até que a pessoa decida buscar ajuda.

Diante dessa realidade, precisamos entender que a saúde mental é mais do que apenas ausência de transtornos. Ela está intimamente associada à saúde como um todo, ao bem-estar físico e ao comportamento. Assim, é preciso construir uma cultura de cuidar da saúde mental o ano inteiro, pois sem esse estado de equilíbrio não vivemos satisfatoriamente em sociedade.

A saúde mental é um fator importante que possibilita equilíbrio das funções mentais, o ajuste necessário para lidar com as emoções positivas e negativas, sendo essencial para um convívio social mais saudável. 

É comum cuidarmos anualmente da saúde física: dentista, cardiologista, ginecologista, oftalmologista, etc. E porque não desenvolvermos essa mesma cultura em relação à saúde mental?

Cuidar da saúde mental é investir em tudo aquilo que te move, te sustenta e te capacita para uma vida saudável, plena, cheia de realizações e conquistas que todo ser humano merece.

Dicas de saúde mental que fazem total diferença na vida da mulher

  • Desacelere seu ritmo de vida e viva de forma mais presente e mais consciente

  • Desenvolva mais diálogos

  • Invista em afeto

  • Busque autoconhecimento e encontre o sentido da sua vida

  • Diga NÃO a preconceitos e violências

  • Viva a vida com respeito

  • Avalie sua saúde mental com um profissional periodicamente e cuide de sua saúde integral

Sem saúde mental não há paz, nem sossego, não há harmonia nas relações e nem energia para cuidarmos das coisas da nossa vida e da vida de quem amamos.

Pense nisso!

Cristina Vasconcelos

Psicoterapeuta


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